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Autodisciplina no novo normal: como alcançá-la em meio a tempos tão desafiadores?

Imagine três cenários distintos: 1. Um analista recém-contratado de uma empresa, com uma rotina de trabalho bem estruturada e alta sociabilidade; 2. Uma professora que trabalha há mais de 25 anos na educação básica, lecionando matemática. Sua única proximidade com a tecnologia é no momento de redigir as avaliações ou para acessar suas redes sociais; 3. Um aluno do terceiro ano do ensino médio, nos preparativos para os vestibulares. Diferente do gestor ou da professora, ele tem mais familiaridade com as tecnologias, no entanto, somente para fazer trabalhos escolares, jogar on-line ou acessar suas redes sociais.


E, de repente, 2020 chega e nos surpreende com uma pandemia a nível global e nos obriga a, quase da noite para o dia, nos adaptarmos a uma nova rotina, regada a álcool em gel nas mãos, máscaras de proteção e isolamento social. Além do claro impacto na nossa saúde física e mental, essa nova dinâmica atingiu nossos ambientes de trabalho e estudos, saindo de cena o ambiente de trabalho/escolar formal, e dando lugar aos famosos ensinos à distância (ou EAD) e o home office.


Ao contrário do vírus, que torcemos para que desapareça, o modelo de trabalho remoto e/ou híbrido (presencial intercalado com home office) veio para ficar, pelo menos é o que aponta os dados publicados pela revista VocêRH, utilizando como estudo de caso o Banco do Brasil: além da redução de custos, foi constatado um aumento de 38% no rendimento dos seus funcionários. Indo na contramão dessas estatísticas, temos o ambiente escolar escancarou não somente o abismo social em que vivemos, mas a falta de preparo técnico e emocional de professores e alunos, e muito dessa angústia, vêm da dificuldade de se manter a autodisciplina, visto que, dentro do ambiente escolar, temos regras bem definidas, “hora de entrar, de lanchar e sair” e um controle maior sobre os alunos.


Não venho aqui com uma fórmula mágica para superar de uma vez por todas os desafios do EAD ou home office, mas trago dicas bem bacanas, com base no blog Serasa Experian de como lidar com esse “novo normal” da melhor maneira possível:


  1. Programe seu cérebro


Antes da pandemia, qual era a sua rotina ao acordar: levantar, tomar banho, se vestir, tomar café e ir para o trabalho/escola ou estudar, não é mesmo? Pois bem, estar em casa não é sinônimo de que essa rotina não precise ser seguida à risca. Programar o seu cérebro, permite que seu dia se torne mais produtivo, pois enviará a mensagem de que está na hora de trabalhar ou estudar, mesmo não estando no espaço físico da escola ou empresa.

     

      2. Prepare o ambiente


Como você trabalhava ou estudava? Provavelmente sentado em uma cadeira, com o computador ou livros e caderno na mesa, atento. Então nada de estudar ou trabalhar deitado na cama ou esticado no sofá! Escolha um ambiente onde possa se acomodar e se organizar com seu material de trabalho e estudo e mão na massa! Se possível, vale conversar com os moradores da casa sobre a sua necessidade de ter um ambiente tranquilo e com poucas interrupções para trabalhar e estudar. Quanto mais tranquilo e sem interrupções o local, melhor. E falando em interrupções...


      3. Resista às tentações


Eu sei, é difícil resistir aos inúmeros posts e stories do Instagram, aos grupos do WhatsApp, aos vídeos no YouTube, mas estamos no trabalho ou na escola, esqueceu?! Imagine o seu chefe ou professor te flagrando mexendo no Instagram em pleno horário de trabalho ou de aula? Que tal separar um tempinho do seu horário de almoço ou estipular um intervalo (igual ao da escola), para essas atividades?


      4. Recompensas: todo mundo ama, todo mundo quer


Essa dica é especial para os estudantes ou trabalhadores com horário mais flexível: quer uma recompensa melhor do que terminar todas as suas tarefas antes do prazo e poder ter mais tempo livre para fazer o que gosta? Eis um estímulo a mais para que você programe seu cérebro, estabeleça limites para as distrações e organize o seu ambiente de estudo e trabalho. Mas se ligue, não vale se recompensar por algo que ainda não fez, viu?


      4. Cuide da sua saúde física e mental


Assim como encher sua mente com afazeres do trabalho e conhecimento é importante, esvaziá-la também é essencial. Infelizmente, estamos em um período altamente restritivo ao convívio social, mas aquele encontro entre amigos e familiares via web “tá liberado”, viu?! Aposte também em atividades que te dão prazer: ler, assistir sua série ou filmes favoritos, fazer exercícios, ouvir música, meditar, etc.


O conteúdo te ajudou? Gostou? Então fique ligado nas redes sociais da FLY, produzimos conteúdos com os temas de educação e desenvolvimento pessoal destinados a você, apaixonado pelo tema e/ou que busca se autoconhecer e desenvolver suas competências socioemocionais, tanto no ambiente de trabalho, quanto na sua vida pessoal.


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