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Formação do Aluno para a Vida

Quando te perguntam para imaginar uma sala de aula, o que aparece na sua cabeça? Uma lousa, cadeiras enfileiradas e um professor à frente da sala?


Esse tipo de sala de aula que todo mundo conhece faz parte do método tradicional de ensino. Esse método foi criado no século XIX com o intuito de ampliar o acesso à educação, e consequentemente, universalizar o conhecimento para a população. A intenção era fazer com que as pessoas recebessem uma formação profissional, ou seja, para que pudessem exercer alguma função no mercado de trabalho.


Nesse método, o professor é o detentor do conhecimento, assim, quem está no centro da aprendizagem é o próprio professor. E o aluno? O aluno é um indivíduo que precisa aprender com o professor, para só assim, adquirir os conhecimentos. Normalmente, as aulas são expositivas dialogadas, evita-se o uso de tecnologias e inovação e são feitos muitos exercícios de repetição para que o conteúdo seja memorizado.


Bom, esse modelo a gente conhece bem, né? A maioria das escolas – mesmo sendo um método criado no século XIX – insistem em utilizá-lo. Talvez você ainda estude e tenha contato com esse tipo de educação.


Mas calma, o tempo foi passando e novas metodologias foram pensadas. E agora, tãn nãn, vamos tratar das queridas e famosas metodologias ativas. Você já deve ter ouvido por aí sobre elas. Mas você sabe o que são?


Diferente do método tradicional, as metodologias ativas têm como objetivo fazer com que os alunos estejam no centro de sua própria aprendizagem. O discente é ativo e incentivado a autonomia durante seu processo de ensino. Assim, os professores fazem parte do coletivo, como orientadores, mediadores e incentivadores dos conhecimentos e não como alguém individual, com todo conhecimento e poder.


Existem vários modelos de metodologias ativas. Uma boa escolha e o bom uso desses modelos podem ser muito benéficos para se chegar ao tão objetivo desejado. Para vocês entenderem um pouco mais sobre esses modelos, segue a lista dos principais: Sala de aula invertida; Rotação por Estação; Aprendizagem baseada em projetos; Ensino Híbrido; Gamificação.


É importante entender que o uso das TDICs (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação) nesse modelo são bastante interessantes, contribuindo para a potencialização do ensino e de novas possibilidades de aprendizagem.

A redatora aqui tem uma quedinha pelo modelo de rotação por estação. Penso que esse modelo, de forma bem planejada e executada, é um dos mais completos para a apreensão de conhecimento. Seria interessante pensar em cada estação como uma atividade que se volte para um estilo de aprendizagem (leitura, escrita, assistir ou ouvir algo etc.) e a partir disso, identificar o comportamento e resultado dos alunos.


Identificar como os alunos se comportam e respondem aos métodos é muito importante. É preciso que se entenda as singularidades dos estudantes. Cada pessoa é um ser único que merece atenção um aprendizado que se adeque a si. Acredito que conhecer quem são nossos alunos é primordial para que haja um trabalho bem feito.


Então, bora lá, para fechar: os discentes têm de ser protagonistas de seu processo de aprendizagem, mediados por profissionais que têm como objetivo a aprendizagem criativa e o desenvolvimento socioemocional que resultam em uma formação para integral, para a vida.


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