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Saúde feminina: 5 documentários inspiradores sobre a importância do autocuidado



















Estamos no Outubro Rosa, mês de conscientização e prevenção contra o câncer de mama. Com a chegada dessa época do ano, a discussão sobre o corpo feminino e autocuidado se torna mais abrangente. Fazer exames com frequência e se prevenir contra possíveis doenças — sejam elas o câncer ou qualquer outra — são formas de autocuidar-se, ato importantíssimo não só para a manutenção da saúde física, mas também mental.


Quando se trata de saúde feminina, o corpo das mulheres passa por diversos processos ao longo da vida — e todas merecem atenção. Ser gentil e responsável consigo mesma pode ser uma tarefa complicada para muitas, já que isso envolve questões diretamente ligadas à autoestima. Por isso, reunimos 5 documentários para trazer uma reflexão sobre o assunto e te inspirar sobre a importância do autocuidado.


Cristina (2016)

Neste curto documentário, Cristina, que tem câncer de mama, relata sua trajetória enfrentando a doença. Sua jornada, com idas e vindas constantes à hospitais, é captada pelas câmeras a pedido da própria Cristina, que queria passar uma mensagem sobre a necessidade de aproveitar o presente.


Essa obra sensível e emocionante, produzida por Michèle Ohayon, nos faz pensar sobre a vida, e a relação forte de Cristina com o marido Bruce demonstra o quão essencial é ter uma rede de apoio e amor em momentos difíceis. Além disso, o documentário traz um alerta para o câncer de mama que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres.


Embrace (2016)

Produzido por Taryn Brumfitt, “Embrace” é referência quando se trata de documentários sobre autoestima. Taryn viaja pelo mundo e conversa com várias mulheres sobre como se sentem com seus corpos e a imensa pressão estética que as fazem odiar a si mesmas. Questionando a busca pelo “corpo perfeito” e incentivando o amor próprio, o documentário consegue ser impactante e, ao mesmo tempo, acolhedor para as mulheres que ainda sofrem com esse dilema.


A discussão sobre autoimagem é muito pertinente, e essa produção consegue trazer o tema de forma leve para o público. “Embrace” nos ensina que superar preconceitos e padrões e praticar a auto aceitação também são maneiras de se autocuidar e manter-se saudável.


Absorvendo o Tabu (2018)

Este curta-metragem, ganhador do Oscar de Melhor Documentário em 2019, conta a história de mulheres indianas que enfrentam a pobreza menstrual, além de lidar com o tabu em torno do assunto. Mesmo diante desse cenário, foram desenvolvidas máquinas que produzem absorventes biodegradáveis e de baixo custo que, não só ajudam as mulheres locais, mas também servem como fonte de renda para muitas que trabalham na produção.


O documentário, produzido por Rayka Zehtabchi, mostra que as discussões sobre o corpo feminino são importantes para quebrar certos estigmas e enxergar temas — como a menstruação — de forma natural. “Absorvendo o Tabu” é instigante e capta a luta das mulheres para alcançar a liberdade e independência, mesmo em uma cultura patriarcal.

 

O Renascimento do Parto (2013 e 2018)

Em uma sequência de três filmes, “O Renascimento do Parto” aborda a prática — às vezes controversa — da cesariana no Brasil. Os documentários relatam diferentes experiências de mães e profissionais da saúde, além de falar sobre violência obstétrica e a autonomia da mãe para escolher como quer que seu parto seja realizado.


Produzidos por Eduardo Chauvet, os documentários refletem sobre um processo presente na vida de muitas mulheres: a maternidade. Registrando cada detalhe com delicadeza, os filmes trazem a importância de humanizar o parto — momento tão único na vida de uma mãe e seu bebê.


My Beautiful Broken Brain (2016)

Produzido por Sophie Robinson e Lotje Sodderland, o documentário relata a jornada da própria Lotje, de 34 anos, após sofrer um AVC e perder a fala. Mesmo diante das dificuldades, ela decide registrar seu processo de reaprender a falar, ler e escrever. Com uma longa recuperação, seus familiares contam como ela era antes de sofrer os danos cerebrais. Lotje também conta seus medos diante de sua nova rotina.


Cheio de detalhes e percepções da protagonista sobre sua própria vida, o documentário não se resume a ser apenas uma história de superação, mas nos faz pensar sobre nossas próprias limitações, habilidades e a imagem que temos sobre nós mesmos. Lotje compartilha uma nova visão de mundo que é muito cativante de acompanhar.


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